Copa do Mundo e cosplay: relembre os Supercampeões

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É fato: o Brasil e o mundo vão parar de novo. Está chegando a Copa do Mundo, que dessa vez vai acontecer na Rússia. O futebol é um esporte tão popular que mesmo quem não é praticante nem torcedor acaba não conseguindo fugir a tudo o que vai acontecendo.

 

No Brasil e no mundo tem milhões de torcedores que, independente de seu time nacional, aguardam a Copa do Mundo 2018 para fazer apostas esportivas e conseguirem, quem sabe, ganhar alguns prêmios.

 

 

Você acha que o mundo do Cosplay não está nem aí para o futebol? Pense de novo! A Copa do Mundo poderia ser uma boa ocasião para relembrar um dos grandes animes de todos os tempos.

 

Supercampeões (Captain Tsubasa)

 

Aí está uma interessante sugestão. Supercampeões marcou sua época e se tornou uma referência cultural para gerações de jovens, não só no Brasil mas todo o mundo. Claro que para nós, brasileiros, o destaque especial que o anime dava ao Brasil como centro do futebol mundial tornava a série ainda mais querida.

 

No Japão, o anime esteve associado ao crescimento do futebol enquanto novo esporte nacional. São vários os exemplos de futebolistas profissionais japoneses que foram decisivamente inspirados pela série. A liga japonesa cresceu imenso nesses anos, e não foi por acaso que o país acabou recebendo a organização da Copa do Mundo de 2002 (junto com a Coreia do Sul). Hoje em dia, já tem vários exemplos de jogadores japoneses jogando até na Europa.

 

Você lembra os principais personagens? Além do protagonista, tinha  Genzo Wakabayashi, o goleiro genial; Kojiro Hyuga, o super atacante; Ryo Ishizaki, o grande amigo de Tsubasa; os gêmeros Kazuo e Masao Tachibana, que conseguiam a incrível proeza de rematar ao mesmo tempo, cada um reservando um pedacinho da bola para si e conseguindo efeitos mágicos em sua trajetória; etc.

 

Muitas piadas foram feitas sobre o modo como a série funcionava. Alguns disseram que o anime era a prova que a Terra é redonda, pois era visível sua curvatura à medida que os jogadores avançavam no terreno, e víamos os postes do gol aparecendo na linha do horizonte como os mastros de um navio. O cartunista argentino Mordillo desenhou, certa vez, o que foi chamado de “planeta Tsubasa”: um mini-planeta que era todo ele um campo de futebol, com uma baliza em cada polo. Outros diziam, pelo menos, que os campos deveriam ter vários quilômetros de extensão, e que quase era preciso um episódio completo só para ir de um gol a outro.

 

Tudo isso estava relacionado com as técnicas utilizadas na época para criar tensão e “suspense”. Talvez tenham passado de moda, mas isso não impediu que ainda hoje o anime conserve sua magia e encantamento. E não foi por acaso que a série anunciou a sua volta agora para 2018, com 52 novos episódios, tantos anos depois do final.